
quarta-feira, 23 de abril de 2008
terça-feira, 22 de abril de 2008
Capelas
Levantava-se no largo próximo ao do mosteiro.
Foi construção da magnífica abadessa do começo de Quinhentos, D. Melícia de Melo, para servir de igreja paroquial ao povo.Conhece-se o seu aspecto por uma gravura em madeira (155 X 124 mm ). Da gravura se vê que era da época manuelina; portal enquadrado em moldura rectangular, o vão ladeado de dois colunelos, arco abaixado, e ornatos nas cantoneiras, mísula ao meio do mesmo arco (talvez posterior) para escultura do padroeiro; janela de arco normal, em duas zonas concêntricas. Isolando, erguido no muro do adro, o singelo campanário de duas pequenas ventanas, de tipo comum, sobre alta parede.
Tivemos a sorte de encontrar o fecho da abóbada da capela-mor. Sendo-nos indicada a existência duma pedra lavrada, numa ramada, à beira da estrada que serve a vila, mesmo ai reconhecemos e identificamos o escudo emblemático, que foi condusida para o mosteiro.Pela junção das nervuras verifica-se que a abóbada era do tipo estrelado, que na época se chamava de cinco chaves, composta dos arcos-cruzeiros e das cadeias interceptadas pelos terceletes.
MOSTEIRO DE AROUCA 



Fica a seguir, para o lado da entrada, o singelo púlpito.
O tecto é de fortes apainelados. A pintura data de 1773, como se lê num dos painéis, junto à frontaria:
ESTA OBRA DE PINTVRA /
SE MANDOV FAZER EM O ANO /
1773 SENDO PROVEDOR O
DOR IOZE /
DOS STOS TEIXEIRA TELLES /
CAPELA DE S. BARTOLOMEU – Levantava-se no largo próximo ao do mosteiro.
Foi construção da magnífica abadessa do começo de Quinhentos, D. Melícia de Melo, para servir de igreja paroquial ao povo.
Conhece-se o seu aspecto por uma gravura em madeira (155 X 124 mm ). Da gravura se vê que era da época manuelina; portal enquadrado em moldura rectangular, o vão ladeado de dois colunelos, arco abaixado, e ornatos nas cantoneiras, mísula ao meio do mesmo arco (talvez posterior) para escultura do padroeiro; janela de arco normal, em duas zonas concêntricas. Isolando, erguido no muro do adro, o singelo campanário de duas pequenas ventanas, de tipo comum, sobre alta parede.
Tivemos a sorte de encontrar o fecho da abóbada da capela-mor. Sendo-nos indicada a existência duma pedra lavrada, numa ramada, à beira da estrada que serve a vila, mesmo ai reconhecemos e identificamos o escudo emblemático, que foi condusida para o mosteiro.
Pela junção das nervuras verifica-se que a abóbada era do tipo estrelado, que na época se chamava de cinco chaves, composta dos arcos-cruzeiros e das cadeias interceptadas pelos terceletes.
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Fresta moderna e inadequada sobre a porta; azulejos modernos, de série, na frontaria.
Interior simples, com dois arcos nos flancos. Retábulo principal de duas colunas, decorado a marmorizado, da segunda metade do séc. XVIII. Esculturais correntes.

Foi construção da magnífica abadessa do começo de Quinhentos, D. Melícia de Melo, para servir de igreja paroquial ao povo.Conhece-se o seu aspecto por uma gravura em madeira (155 X 124 mm ). Da gravura se vê que era da época manuelina; portal enquadrado em moldura rectangular, o vão ladeado de dois colunelos, arco abaixado, e ornatos nas cantoneiras, mísula ao meio do mesmo arco (talvez posterior) para escultura do padroeiro; janela de arco normal, em duas zonas concêntricas. Isolando, erguido no muro do adro, o singelo campanário de duas pequenas ventanas, de tipo comum, sobre alta parede.
Tivemos a sorte de encontrar o fecho da abóbada da capela-mor. Sendo-nos indicada a existência duma pedra lavrada, numa ramada, à beira da estrada que serve a vila, mesmo ai reconhecemos e identificamos o escudo emblemático, que foi condusida para o mosteiro.Pela junção das nervuras verifica-se que a abóbada era do tipo estrelado, que na época se chamava de cinco chaves, composta dos arcos-cruzeiros e das cadeias interceptadas pelos terceletes.
MOSTEIRO DE AROUCA 



A capela da Misericórdia situa-se na praça principal, ao lado oposto ao convento, contígua aos antigos Paços do Concelho. Simples rectângulo, de pequena extensão e altura, mas de interesse pela variedade do seu conjunto.
Tem no topo só o altar; à direita, sobreposta à sacristia, a casa do despacho e a tribuna respectiva; ao lado contrário, o da esquerda, abre-se um arco devocional. A torre, que é do século passado, ergue-se à direita da frontaria, entre esta e os referidos Paços velhos. A data da presente construção lê-se no friso do portal:
Houve reformas posteriores, como a do remeximento da fachada no séc. XVIII.
O portal é composição simples, de duas pilastras sem capitéis, levantadas em pedestais, com entablamento imperfeito, a enquadrar o vão, que é em arco, moldurado e sem impostas. Os cunhais da mesma frontaria e a linha da empena, com duas cruzas sobre os postigos, e ainda o brasão nacional do alto pertencem já ao séc. XVIII.
O interior é revestido de azulejos, da primeira metade do séc. XVII; policromos, com um padrão corrente, de quadrados lobulados, que formam o fundo da composição, aos quais se sobrepõe uma rede de círculos tangentes. Todavia, individualizam o conjunto doze rectângulos (3 X 4 azulejos) figurando os Apóstolos, em meio-corpo e a policromia, de desenho duro.
Encontra-se à direita a tribuna dos mesários; simples vão rectangular, com teia de balaústres de castanho. Na verga da porta que dá para a sacristia e para aquele sector foi gravado:
SENDO PROVEDOR MANOELL PRA
BVRGO /
MANDOV FAZER ESTE PORTAL A
SVA CV /
STA.AN.1714
Tem no topo só o altar; à direita, sobreposta à sacristia, a casa do despacho e a tribuna respectiva; ao lado contrário, o da esquerda, abre-se um arco devocional. A torre, que é do século passado, ergue-se à direita da frontaria, entre esta e os referidos Paços velhos. A data da presente construção lê-se no friso do portal:
Houve reformas posteriores, como a do remeximento da fachada no séc. XVIII.
O portal é composição simples, de duas pilastras sem capitéis, levantadas em pedestais, com entablamento imperfeito, a enquadrar o vão, que é em arco, moldurado e sem impostas. Os cunhais da mesma frontaria e a linha da empena, com duas cruzas sobre os postigos, e ainda o brasão nacional do alto pertencem já ao séc. XVIII.
O interior é revestido de azulejos, da primeira metade do séc. XVII; policromos, com um padrão corrente, de quadrados lobulados, que formam o fundo da composição, aos quais se sobrepõe uma rede de círculos tangentes. Todavia, individualizam o conjunto doze rectângulos (3 X 4 azulejos) figurando os Apóstolos, em meio-corpo e a policromia, de desenho duro.
Encontra-se à direita a tribuna dos mesários; simples vão rectangular, com teia de balaústres de castanho. Na verga da porta que dá para a sacristia e para aquele sector foi gravado:
SENDO PROVEDOR MANOELL PRA
BVRGO /
MANDOV FAZER ESTE PORTAL A
SVA CV /
STA.AN.1714
Fica a seguir, para o lado da entrada, o singelo púlpito.O tecto é de fortes apainelados. A pintura data de 1773, como se lê num dos painéis, junto à frontaria:
ESTA OBRA DE PINTVRA /
SE MANDOV FAZER EM O ANO /
1773 SENDO PROVEDOR O
DOR IOZE /
DOS STOS TEIXEIRA TELLES /
CAPELA DE S. BARTOLOMEU – Levantava-se no largo próximo ao do mosteiro.
Foi construção da magnífica abadessa do começo de Quinhentos, D. Melícia de Melo, para servir de igreja paroquial ao povo.
Conhece-se o seu aspecto por uma gravura em madeira (155 X 124 mm ). Da gravura se vê que era da época manuelina; portal enquadrado em moldura rectangular, o vão ladeado de dois colunelos, arco abaixado, e ornatos nas cantoneiras, mísula ao meio do mesmo arco (talvez posterior) para escultura do padroeiro; janela de arco normal, em duas zonas concêntricas. Isolando, erguido no muro do adro, o singelo campanário de duas pequenas ventanas, de tipo comum, sobre alta parede.
Tivemos a sorte de encontrar o fecho da abóbada da capela-mor. Sendo-nos indicada a existência duma pedra lavrada, numa ramada, à beira da estrada que serve a vila, mesmo ai reconhecemos e identificamos o escudo emblemático, que foi condusida para o mosteiro.
Pela junção das nervuras verifica-se que a abóbada era do tipo estrelado, que na época se chamava de cinco chaves, composta dos arcos-cruzeiros e das cadeias interceptadas pelos terceletes.
Limitava outrora a zona alta da vila.
Santuário corrente em tamanho e na decoração, da primeira metade do séc. XVIII, com corpo, santuário, pequena sacristia à direita. Cunhais, cimalhas, empenas, vincadas de cantarias, pirâmides sobre as esquinas, cruzes nos vértices. Entrada principal de cimalha direita e de frontão circular mas aberto, dois postigos aos lados e com breves cabeceiras de linhas curvas. Sineirita na empena, decorada de cruz e de breves pirâmides.
Santuário corrente em tamanho e na decoração, da primeira metade do séc. XVIII, com corpo, santuário, pequena sacristia à direita. Cunhais, cimalhas, empenas, vincadas de cantarias, pirâmides sobre as esquinas, cruzes nos vértices. Entrada principal de cimalha direita e de frontão circular mas aberto, dois postigos aos lados e com breves cabeceiras de linhas curvas. Sineirita na empena, decorada de cruz e de breves pirâmides.
Interior simples, com dois arcos nos flancos. Retábulo principal de duas colunas, decorado a marmorizado, da segunda metade do séc. XVIII. Esculturais correntes.

O pequeno povoado em que se integra, na plataforma baixa que se desprende do monte da Mó e antecede a linha das leves ondulações em que o imediato, o convento.
Tem a capela corpo e santuário, sendo baixa e não passando de modesta obra gótica, dos começos do séc. XVI.A porta principal é singelo arco apontado sobre pés-direitos, aquele e estes só de arestas chanfradas, sem impostos; tendo em largura 1,325 m; os pés-direitos são altos de 1,31 m, alcançando o total 2,20 m.
Tem a capela corpo e santuário, sendo baixa e não passando de modesta obra gótica, dos começos do séc. XVI.A porta principal é singelo arco apontado sobre pés-direitos, aquele e estes só de arestas chanfradas, sem impostos; tendo em largura 1,325 m; os pés-direitos são altos de 1,31 m, alcançando o total 2,20 m.
O arco-cruzeiro, semicircular, tem meramente impostas chanfradas. Duas pequenas frestas na capela-mor.Esteve nesta capela a escultura de São Pedro, do séc. XV, que se encontra no museu do convento; não cremos, porém, que fosse originariamente daqui, mas do mosteiro, que teve este santo por titular.
No sítio das costeiras, distante e para o nascente da vila, ao lado da capela de Moldes. O letreiro da porta esclarece a sua história:
ESTA CAPELA FOI FEITA 1581
E FOI REFORMADA 1758
O edifício, como o estilo confirma, remonta, pois, ao meado do séc. XVIII. O modesto rectângulo é obra comum, de cunhais tratados, de sub-beirais e demais cornijas; porta principal e lateral direita rectangulares, uma fresta e cada lado, próximo do altar, pequeno óculo redondo acima da entrada, e postigo ao lado direito. Pela parte esquerda desta há um púlpito exterior, para simples pregação ao ar livre e não para outro fim, que é baixo e quadrado.
Pequenas esculturas sem interesse de maior.
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SUBIDA PARA O MONTE DA Mó
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ESTA CAPELA FOI FEITA 1581
E FOI REFORMADA 1758
Pequenas esculturas sem interesse de maior.
O designativo é o nome do monte; o titular é propriamente Nossa Senhora das Neves,
correspondente à festa liturgia de 8 de Setembro. Este despretensioso santuário significa a natural orientação do espírito humano em sagrar os altos. Assentando destacadamente no vértice do monte (cota 712) que marca o extremo do vale, hoje de fácil acesso, obriga outrora uma dura subida por simples carreiro para se poderem vencer as quatros centenas de metros de diferença de nível, relativamente à vila (cota 299).
Edifício pequeno e incaracterístico. O arco-cruzeiro, de curva seguida, com rudes impostas, biseladas a aresta da curva seguida, poderá ser do séc. XVI. A capela-mor foi ampliada para o dobro do comprimento natural. Uma pedra nas costas desta, com a data de 1933 marcará uma das últimas reformas. A pequena construção que faz de torre, saliente à direita da fronteira, assenta na parte mais elevada da rocha natural.
A escultura de madeira da Virgem com o Menino (Senhora das Neves) é dos começos do séc. XVI, gótica (alt. 0,77m) graciosa, o vestido repuxado da esquerda, deixa ver a túnica inferior, no gosto do meado do século; está carcomida, sendo posterior a coroa. A pintura actual será setecentista.
Há outra escultura, de calcário, completada duma parte inferior de madeira, medindo a parte de pedra 28 cm de alto, obra nitidamente popular, sem possibilidade de classificação.
Como mera nota de etnografia religiosa, lembraremos um quadro de madeira, mandado pintar em 1827, a comemorar a lenda da mó.





correspondente à festa liturgia de 8 de Setembro. Este despretensioso santuário significa a natural orientação do espírito humano em sagrar os altos. Assentando destacadamente no vértice do monte (cota 712) que marca o extremo do vale, hoje de fácil acesso, obriga outrora uma dura subida por simples carreiro para se poderem vencer as quatros centenas de metros de diferença de nível, relativamente à vila (cota 299).
Edifício pequeno e incaracterístico. O arco-cruzeiro, de curva seguida, com rudes impostas, biseladas a aresta da curva seguida, poderá ser do séc. XVI. A capela-mor foi ampliada para o dobro do comprimento natural. Uma pedra nas costas desta, com a data de 1933 marcará uma das últimas reformas. A pequena construção que faz de torre, saliente à direita da fronteira, assenta na parte mais elevada da rocha natural.
A escultura de madeira da Virgem com o Menino (Senhora das Neves) é dos começos do séc. XVI, gótica (alt. 0,77m) graciosa, o vestido repuxado da esquerda, deixa ver a túnica inferior, no gosto do meado do século; está carcomida, sendo posterior a coroa. A pintura actual será setecentista.Há outra escultura, de calcário, completada duma parte inferior de madeira, medindo a parte de pedra 28 cm de alto, obra nitidamente popular, sem possibilidade de classificação.
Como mera nota de etnografia religiosa, lembraremos um quadro de madeira, mandado pintar em 1827, a comemorar a lenda da mó.




Domina a vila (cota 509m) duma colina a norte. Santuário isolado hoje e em meio de pinhais mas outrora ao lado do caminho que da vila ia às povoações do norte, na serra do gamarão.
Singela, baixa, de corpo e capela-mor, sem outras cantarias que as do portal e as do arco-cruzeiro. Duas frestas despretensiosas do santuário. Porta em arco pleno (2,23m x 1,38 m), à flor da parede, só de arestas chanfradas, sem impostas; arco-cruzeiro do mesmo género mas abatido pelos desnivelamentos. Alpendre de dois toscos pilares quadrados de cantaria.


ALTO DA VISTA

CAPELA DE SÃO TIAGO
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CAPELA DE SÃO TIAGO A norte da vila, junto ao Calvário, no antigo caminho que ia a Santa Luzia e seguia ao alto da serra e povoações imediatas.Pequena, como antiga ermida isolada, datando o corpo da primeira metade do séc. XVI, completada de capela-mor na primeira metade igualmente mas do séc. XVIII. Baixa e, na parte antiga, sem cunhais vincados nem cimalhas de empenas levantadas; a silharia coberta de argamassa, a cair agora, parecendo ser regular no corpo.
abandonos e consertos posteriores muito simples. A porta principal de arco quebrado, bastante menos que triângulo equilátero, sem impostas, só as arestas chanfradas que rematam na costumada folha. Porta lateral, à direita, pequena, igualmente de arco apontado e do mesmo modo inferior ao traçado equilátero, tratado só em duas pedras que se unem ao meio. Capela-mor de cunhais, cimalha e linha da empena das cantarias costumadas naquela época setecentista.
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